"Os professores fascinantes se atualizam constantemente e descobrem ferramentas pedagógicas capazes de provocar impactos emocionais nos alunos para estimular o desenvolvimento da inteligência. Sabem que sua marca é a paixão, a garra, o entusiasmo.".
(Augusto Cury)

quarta-feira, janeiro 26, 2011


Decoração da minha sala! Volta às aulas!!! 2011

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sexta-feira, janeiro 21, 2011


Problema de Atenção

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Estratégias na sala de aula para crianças com 

problemas de atenção



Antes de começar esta postagem gostaria de dar os devidos créditos. O livro Dificuldades de Aprendizagem da editora Grupo Cultural é um excelente instrumento de trabalho para nós educadores. Tenho destacado aqui no blog os assuntos que acho mais relevantes ao cotidiano escolar, com o intuito de colaborar com os colegas e espero que estejam gostando.
Um beijinho carinhoso e aproveitem!



Seguem as estratégias:

* Sentar a criança numa área silenciosa.

* Sentar a criança perto de alguém que seja um bom modelo a seguir.

* Sentar a criança próxima de um colega que possa apoiá-la na aprendizagem.

* Orientar a atenção da criança na tarefa que será iniciada. É importante ajudá-la a descobrir e selecionar a informação mais importante, organizá-la e sistematizá-la.

* É necessário dar a ela regras consistentes sobre o que deve fazer; as instruções devem ser parceladas.Em alguns casos é conveniente enumerar as instruções para que seja mais fácil para segui-las.

* As rotinas de trabalho devem ser claras.

* Não é conveniente fazer atividades com limites de tempo. Isto pode favorecer condutas impulsivas.

* Permitir um tempo extra para completar seus trabalhos.

* Encurtar períodos de trabalho de modo a coincidirem com os seus períodos de atenção.

* Dividir os trabalhos que lhes sejam dados em partes menores do modo que elas possam completá-lo.

* Dar assistência à criança para que ela se coloque metas a curto prazo.

* Entregar os trabalhos um de cada vez.

* Exigir delas menos respostas corretas que do restante da turma.

* Reduzir a quantidade de deveres de casa.

* Dar instruções tanto orais com escritas.

* Dar instruções claras e concisas.

* Tentar envolver a criança na apresentação dos temas.

* Estabelecer sinais secretos entre a criança e o professor para poder fazê-lo notar quando está começando a se distrair.

* É importante que estas crianças estejam em ambientes de trabalho motivantes, com tarefas que sejam significativas para elas. 


FORMAS DIFERENTES DE TRABALHAR COM SEUS ALUNOS

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TRABALHO INDIVIDUAL

  • Quando a atividade requer mais tempo para ser realizada;
  • Se o professor quer que o aluno evolua em uma capacidade fazendo uma atividade mais direcionada ao seu grau de aprendizagem específico;
  • Quando a atividade serve apenas para avaliar o grau de aprendizagem daquele aluno;
TRABALHO EM DUPLA
  • Se é necessário aliar dois conhecimentos distintos para uma atividade, pode-se juntar alunos que possuam cada um deles;
  • Pode-se explorar as variações de níveis de aprendizagem para que os alunos evoluam juntos;
  • Quando as questões de gênero ou sociais geram atritos, o trabalho em dupla ajuda alunos diferentes a se relacionarem para chegar a uma resposta comum;
TRABALHO EM TRIO
  • Estimula o aluno a ter firmeza para eventualmente insistir em seu ponto de vista, contra argumentando com os colegas;
  • Um estudante fraco se aproxima de outro que sabe mais com a ajuda de um intermediário;
  • Na Educação Infantil, atividades com crianças de várias idades ganham com essa diferença de maturidade;



TRABALHO EM GRUPO
  • Quando a temática é abrangente, ele vale para que os alunos aprendam de forma mais complexa a dividir tarefas;
  • Pode-se exigir mais da capacidade argumentativa, já que o professor consegue montar grupos com os alunos que tenham raciocínios bem diferentes;
  • Temas complexos e polêmicos se desenvolvem melhor quando o debate é ampliado;

quarta-feira, janeiro 19, 2011


PAINEL PARA SALA DE AULA

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DINÂMICAS PARA O PRIMEIRO DIA DE AULA

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Brincadeira das bexigas

A brincadeira das bexigas pode ser usada no primeiro dia de aula para animar os alunos e também para transmitir a eles a importância do trabalho em grupo.

Leve um rádio ou qualquer outro aparelho no qual possa tocar música, escolha uma que eles gostem. Leve também um saco de bexigas de forma que possa entregar uma a cada aluno, e peça a eles que cada um encha a sua.

Quando todos já tiverem enchido explique que terão que ficar jogando as bexigas para cima como se fosse uma peteca (mas de forma suave) de forma a que não caiam no chão e que irá fazendo sinal aos alunos que deverão ir saindo da brincadeira. Os alunos que ficarem não podem deixar as bexigas caírem, os alunos vão saindo mas as bexigas que eles estavam jogando continuam no jogo.

No início será fácil mas à medida que você for acenando aos alunos para saírem os outros vão tendo cada vez mais trabalho para equilibrar as bexigas, cada vez em número maior que o de alunos. Termine a brincadeira quando tiver apenas um aluno sozinho tentando manter todas as bexigas no ar.

Pergunte a eles o que acharam da brincadeira, se foi fácil ou difícil. Eles certamente lhe dirão que no início foi fácil, mas à medida que os alunos foram saindo foi ficando cada vez mais difícil. É hora então de você conduzir para a idéia que você quer (se algum aluno já não tiver feito isso) de que o trabalho em grupo também é assim, quanto mais elementos do grupo ficarem de fora na hora da execução, mais trabalho e menos chance de sucesso terão os elementos que estiverem executando o mesmo.

sábado, janeiro 15, 2011


Curto e grosso! hehehehehehe

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Calem a boca, Nordestinos!

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Encontrei esse texto na net e achei muito interessante.
É um texto magnífico do José Barbosa Júnior e acho que vale a pena pegarmos alguns minutinhos do nosso dia para fazer essa leitura...


Calem a boca, Nordestinos!

As eleições de 2010 trouxeram à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.

Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.
Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.
Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.
E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!
Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!
Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?
Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?
Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?
Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial  Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.

Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.
Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…
Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…
E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…
Ah! Nordestinos…
Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura. E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros à força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país. Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?
Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.
Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!
Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!
Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!
Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!
Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!
Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.
Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.
Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”
Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

Texto de JOSÉ BARBOSA JUNIOR.


quarta-feira, janeiro 12, 2011


FANTOCHES

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Esses fantoches são ótimos na hora da contação de histórias , além de ser muito fácil de se confeccionar!!! Aproveitem a dica!

Fonte - Revista do Professor Sassá.

segunda-feira, janeiro 10, 2011


ESSA É PRA DESCONTRAIR!!!

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 SEMPRE SOUBE DISSO!  



Os Oim Do Meu Amor - Cordel Do Fogo Encantado

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Ê nunca mais eu vi 
Os oím do meu amor 
Nunca mais eu vi 
Os oím dela brilhar 
Nunca mais eu vi 
Os oím do meu amor 
São dois jarrinho de flor 
E todo mundo quer cheirar




Inclusão

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"Inclusão de pessoas com deficiência na escola -      
um desafio a ser enfrentado" 




Esse tema nos mobiliza porque nos obriga a repensar vários conceitos: de escola, de aprendizado, de sucesso e de docência. Estes conceitos são construídos na nossa experiência de vida, como alunos e professores. A experiência que vivemos como alunos, e a que vivemos até pouco tempo como educadores não era inclusiva. A inclusão nos pegou de certa forma desprevenidos.
A discussão é: qual a qualidade das inclusões que estão acontecendo nas escolas?
Existem inclusões precárias, marginais e instáveis. Que significado esses tipos de inclusões tem na vida do sujeito?

Para termos uma inclusão em todos os sentidos é necessário haver a democratização dos espaços sociais, ter a diversidade como valor e uma sociedade para todos.

Portanto, incluir não é só colocar junto! É respeitar a diferença como constitutiva do ser humano.
O valor, positivo ou negativo, que se atribui à diferença é algo construído nas relações humanas.
Dessa forma, a questão central da inclusão não está na diferença em si, mas no valor a ela atribuído.

Inclusão na Escola:

Para pensar a inclusão na escola temos que superar a lógica de agrupar os iguais.
A sala de aula é espaço de diferença, de heterogeneidade.

Quando falamos de escola inclusiva, falamos de cidadania.
A lei garante apenas o direito, a inclusão efetiva fica por conta da escola.

Princípios básicos para a inclusão na escola:

  • Todos são capazes de aprender;
  • Nós somo capazes de ensinar a todos.
No entanto, nem todos aprendem da mesma forma, ao mesmo tempo, a mesma coisa.
Há diferenças no processo que precisam ser respeitadas.
Então, respeitar a diferença no processo é respeitar a diferença no resultado, é repensar o conceito de sucesso na escola. Romper com a idéia de sucesso homogêneo. Precisamos individualizar o olhar sobre o sucesso. Temos que descobrir o sucesso para cada um. Não se trata de nivelar por baixo, mas respeitar a sua individualidade.
Cotidiano da escola inclusiva:
Relações criança-criança:

  • aprendizagem inter-pares;
  • proporcionar espaços de aprendizagem cooperativa que possibilitem às crianças trocar informações, serem parceiros
Cooperação criança-criança e a mediação do professor:

  • simplesmente colocar as crianças lado a lado não garante interações positivas;
  • a mediação do professor é essencial para que todas as crianças possam tirar o mauior proveito possível da parceria.
Cooperação e organização da sala de aula:

  • presença de regras claras;
  • respeito mútuo;
  • aceitação e compreensão das necessidades do outro;
  • processo aberto e dinâmico de negociação onde o aluno se sente responsável e participante.
Cooperação entre educadores:

  • a escola inclusiva deve se constituir numa real comunidade escolar inclusiva desde a construção do seu Projeto pedagógico;
  • deve ter claro para todos: quais objetivos tem, que projetos propõe para que estes objetivos sejam alcançados, como as várias turmas e todos os alunos podem participar desse projeto
Incluir e ensinar não é fácil. Exige transformação na escola e no fazer do educador.
O educador não pode ver a deficiência como sinônimo de "menos". Pois assim tratada, ela passa a idéia de perda, de desvio da norma. Se há perda há algo a ser encontrado, recuperado ou normalizado. Temos então que correr atrás do prejuízo? Tentar tornar a criança com deficiência o mais parecida possível com o que chamamos de normal? Se tivermos essa concepção nosso trabalho já trás consigo o fracasso.
Por outro lado, se vermos a deficiência como diferença significativa (termo usado por Ligia Amaral) compreenderemos as peculiaridades do desenvolvimento humano permeado pela deficiência. Vamos perceber então que ninguém é incluído o tempo todo, pois somos diferentes um do outro. E é isso que nos torna nós mesmos.
Formação na inclusão:


O que não é:

  • uma formação que dá todas as respostas;
  • uma formação que fornece estratégias prontas;
  • uma formação que "habilita" o educador para lidar com todo e qualquer problema em sala de aula.
O que é :
  • uma forma de trabalhar o olhar do educador sobre o aluno;
  • uma forma de informar o educador sobre as peculiaridades de seus alunos;
  • uma forma de ajudar o educador a compreender as necessidades de seus alunos, a saber que tipo de ajuda precisa e onde encontrá-la.



"Na sociedade inclusiva não somos todos iguais, mas celebramos nossas diferenças!"

CELSO ANTUNES

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A AJUDA DOS PAIS PARA CRIANÇAS QUE COMEÇAM A APRENDER A LER (para pais e educadores)




A tarefa de alfabetizar uma criança é atividade para profissionais. Somente a escola e somente bons professores sabem escolher método mais atualizado, conhecem os saberes infantis no contexto escolar e, dessa forma, podem alfabetizar com segurança. Uma ajuda realizada por pessoas estranhas ao método pode representar mal não menor, que a de alguém que sem preparo específico em uma sala cirúrgica pensa que pode atuar. É por essa razão que quando pais e mães, tios e avós sentem que podem ajudar uma criança a aprender a ler, o que de melhor devem fazer é procurar a escola e com os profissionais da alfabetização, descobrir caminhos em que a intervenção efetivamente colabore. Quando, entretanto, essa possibilidade não se mostra tangível, é importante conhecer alguns procedimentos que ajudando a criança a se envolver com o universo do letramento, em nada atrapalha seu processo de alfabetização e pode ainda positivamente contribuir para que, aprendendo na escola, torne-se leitora melhor.

Entre esses procedimentos, julgamos interessante sugerir:

  • Na entrada da casa, mostre que o mundo da leitura se faz presente no catálogo telefônico que ali, por acaso se acha; em um calendário eventualmente pendurado na parede, quem sabe mesmo neste ou naquele quadro que ainda que não tenha palavras, suscita a vontade de saber se é ou não assinado, quem é seu autor. Inserir a criança no mundo do letramento é ajudá-la descobrir que existem palavras em toda parte e que estas expressam indicações, idéias, orientações. Não é essencial que “se traduza” para a criança a palavra que ali está, mas que possa tornar-se aventureira no desafio de perceber como a sociedade cerca-se de palavras escritas e como é importante na escola aprendê-las.
  • Outro espaço de valor inestimável para essa imersão infantil no mundo da palavra é a cozinha sempre rica em receitas, produtos com rótulos, eletrodomésticos com embalagens ou com dizeres que representam continuidade nesse percurso de descoberta. Não é necessário que esse passeio seja realizado em um só dia; ao contrário é ainda mais útil que a curiosidade da criança, acesa em um aposento a leve perguntar coisas sobre palavras, impressas em rótulos, recados, decorações, etc.
  • Da mesma forma que a cozinha, também o banheiro sempre cheio de remédios, desodorantes, pastas e escovas de pentes, produtos capilares e outros, muito outros, se afiguram úteis.Não apenas o banheiro, mas também um escritório, uma sala de jantar ou mesmo um terraço exibe sempre imenso universo de coisas escritas que podem se prestar a desafios interessantes. É essencial que o acordar dessa curiosidade seja espontâneo e que os desafios não abriguem vontade de acerto. – O que será que está escrito aqui? Você acha que é isso mesmo? Será que não poderia ser outra coisa? Nesta oportunidade, a curiosidade da criança a motiva e uma forma infeliz de truncá-la é assumir o papel de sábio letrado que para cada pergunta, tem sempre uma resposta a oferecer.

Uma ajuda sistemática; um pouquinho hoje, um retorno amanhã; um perpétuo ponto de interrogação sempre pronto para acender a vontade da busca toma em verdade pouco tempo e muito ajuda. Emília Ferreiro sempre destacou que dois mitos na alfabetização merecem cair: o primeiro é de que a alfabetização se encerra na escola e o segundo é de que basta a um adulto saber ler, para que possa a uma criança ensinar a ler. Verdadeiros profissionais não se substituem, mas aceitam com carinho a proposta interessante de uma ajuda bem pensada.

www.celsoantunes.com.b

DINÂMICAS PARA O PRIMEIRO DIA DE AULA

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 ÁRVORE DOS SONHOS


Representar uma árvore no papel pardo ou cartolina; afixá-la no painel ou parede. Em cima da árvore, escrever uma pergunta relacionada com o assunto (pode ser sobre questões ambientais, regras de convivência, o ambiente escolar etc) que será tratado durante o bimestre, trimestre... Ex.: Como gostaríamos que fosse...?
Cada criança receberá uma "folha da árvore" para escrever seu sonho, o sonho é o que a criança espera que "aconteça de melhor" para o assunto em questão. Depois, pedir para cada criança colocar sua folha na árvore dos sonhos.
Obs: Esta atividade poderá ser retomada durante o período que for trabalhado o assunto, ou ao final do período para que haja uma reflexão sobre o que eles queriam e o que conseguiram alcançar.

DA CONFUSÃO À ORDEM


Estas atividades são ideais para que a criança perceba a necessidade da organização para o bom desempenho das atividades. O professor pode, a partir da fala das crianças, levantar algumas regras para a organização em sala de aula.
Pedir para que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para o seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos); depois pedir a um aluno que cante a música dela para a classe. As crianças perceberão como o caos é desagradável e como a ordem tem um sentido. O professor poderá levantar com as crianças outras situações vividas onde a organização é essencial.


Comentários


Para descontrair, no primeiro dia de aula, é adequado fazer algum tipo de brincadeira em que todos possam participar.

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A apresentação é importante, mas fica mais interessante se vai além da simples identificação dos nomes.

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Os primeiros dias de aula são favoráveis para que as regras da escola e de convivência sejam apresentadas ou estabelecidas.

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Falar sobre a importância dos estudos, da escola e da série serve como incentivo ao comprometimento dos alunos.

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Ouvir os alunos é indispensável e, no primeiro dia de aula, é uma bela oportunidade para isso.

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FADAS E BRUXAS

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"Metade de mim é fada,
a outra metade é bruxa.
Uma escreve com sol,
a outra escreve com a lua.
Uma anda pelas ruas cantarolando baixinho,
a outra caminha de noite dando de comer à sua sombra.
Uma é séria, a outra sorrí;
uma voa, a outra é pesada.
Uma sonha dormindo,
a outra sonha acordada".


(Roseana Murray in Pêra, Uva ou Maçã, ed. Scipione, 2005)

A ARCA DE NOÉ

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Tudo que eu preciso saber sobre a vida, 
 eu aprendi com a Arca de Noé:
1º- Não perca o barco;
2°- Lembre -se de que estamos todos no mesmo barco;
3°- Planeje -se com antecedência: ....Não estava chovendo quando Noé construiu a arca.
4°- Mantenha -se em forma : ....Quando você tiver 600 anos de idade, alguém pode lhe pedir para fazer algo realmente grande.
5°- Não ouça os críticos, apenas continue a fazer o trabalho que precisa ser feito.
6°- Contrua seu futuro em terreno alto.
7°- Por razões de segurança, viaje aos pares.
8°- A velocidade nem sempre é uma vantagem. Os guepardos estavam a bordo da arca, mas as
tartarugas também.
9°- Quando estiver extressado, procure boiar.
10°- Lembre -se que a arca foi contruída por amadores e o Titanic por profissionais.

( autor desconhecido)

Tirinhas!!!

Tirinhas!!!